Portfólio
A termoquímica da Alimentação
Alessandra da Silva Neves
O QUE É UM PORTFÓLIO?
De acordo com Waterman (1991, apud, ALVARENGA E ARAUJO 2006). “portfólios têm sido descritos como uma coletânea das evidências que documentam o desenvolvimento, as competências e as habilidades do indivíduo.” Desta forma, o portfólio possibilita o aluno a ter uma auto-reflexão sobre suas aprendizagens durante uma determinada experiência acadêmica.
Deste modo, o portfólio possibilita o sucesso do estudante que, em tempo, pode transformar, mudar, (re) equacionar sua aprendizagem, buscando novas fontes de conhecimento e aprimorando as habilidades intelectuais, em vez de simplesmente saber sobre ela, e ao mesmo tempo permite ao professor repensar sua prática e suas condutas pedagógicas em vez de somente fazer algum juízo, avaliar ou classificar o processo de ensino-aprendizagem do aluno. (SÁ-CHAVES, 2000 apud, VIEIRA 2002)
O QUE É UM PORTFÓLIO?
De acordo com Waterman (1991, apud, ALVARENGA E ARAUJO 2006). “portfólios têm sido descritos como uma coletânea das evidências que documentam o desenvolvimento, as competências e as habilidades do indivíduo.” Desta forma, o portfólio possibilita o aluno a ter uma auto-reflexão sobre suas aprendizagens durante uma determinada experiência acadêmica.
Deste modo, o portfólio possibilita o sucesso do estudante que, em tempo, pode transformar, mudar, (re) equacionar sua aprendizagem, buscando novas fontes de conhecimento e aprimorando as habilidades intelectuais, em vez de simplesmente saber sobre ela, e ao mesmo tempo permite ao professor repensar sua prática e suas condutas pedagógicas em vez de somente fazer algum juízo, avaliar ou classificar o processo de ensino-aprendizagem do aluno. (SÁ-CHAVES, 2000 apud, VIEIRA 2002)
ESTÁGIO NO IFSC-SJ
Conforme o PPC do curso de Licenciatura em Química do IFSC-SJ, o estágio curricular supervisionado é entendido como o tempo de aprendizagem que acontecerá em um período de permanência nos espaços de atuação docente para apreender o real em movimento. Assim, o estágio supõe uma relação pedagógica entre alguém que já é profissional e um(a) aluno(a) estagiário(a) em um ambiente real de trabalho. Este é um momento especial onde efetivamente o(a) aluno(a) articulará os saberes que vem sendo constituídos ao longo do curso. Partindo da pesquisa como princípio educativo nas práticas de estágio, sua organização se dará quatro etapas:
Estágio Supervisionado I – O(a) licenciando(a) vivenciará situações reais na condição de observador(a) de diferentes espaços educativos (formais e não formais) e práticas pedagógicas, na perspectiva de se apropriar de elementos para produzir um diário de campo, que será instrumento de pesquisa utilizado no decorrer dos estágio.
Estágio Supervisionado II – O(a) licenciando(a) realizará observações de aulas de Química em uma escola formal e elaborará um tema de investigação que norteará o projeto de pesquisa que será desenvolvido no Trabalho de Conclusão de Curso I e o projeto de intervenção que será construído neste Componente Curricular. Produzirá também um material didático relacionado à temática de investigação.
Estágio Supervisionado III – O(a) licenciando(a) aplicará seu projeto de intervenção, assumindo a regência de atividades pedagógicas, in loco, com o acompanhamento de profissional já habilitado e dos professores de estágio e sob a responsabilidade destes e daquele. Utilizará com os alunos do estágio o material didático. Fará, em forma de portfólio, a análise e sistematização das atividades desenvolvidas.
Estágio Supervisionado IV – O(a) licenciando(a) elaborará um Relato de Experiência, com base no projeto de intervenção e nas práticas vivenciadas no estágio.
Como tinha somente uma escola com turmas noturnas perto do IFSC-SJ, e que a aula de química fosse no mesmo dia da nossa disciplina, optou-se por realizar a aplicação do estágio II e III em duplas.
SUJEITOS DA REGÊNCIA
Estagiárias: Alessandra da Silva Neves e Andressa Spricigo do curso de Licenciatura em Química do Instituto Federal de Santa Catarina - câmpus São José (IFSC-SJ), cursando o componente curricular, Estágio Supervisionado III.
Turma: para realização do nosso estágio foi escolhida a turma do segundo ano do ensino médio, turma 205 noturna da E.E.B. Professor Laércio Caldeira de Andrada.
Orientada pelos professores: Laís Truzzi Silva e Marcos Luiz Grams.
Com supervisão da professora: Lizete Cezar.
PROJETO DE INTERVENÇÃO
O projeto de intervenção foi construído a partir do estágio supervisionado II, onde fizemos a observação com a turma 205, do segundo ano da E.E.B. Professor Laércio Caldeira de Andrada. Já a aplicação do projeto foi realizado no estágio supervisionado III, desenvolvido com a mesma turma. O projeto de intervenção denomina-se "A termoquímica da alimentação".
E está baseado na metodologia de projetos criativos ecoformadores (PCE), valorizando as aulas dialógica-expositivas, atividades lúdicas e experimentais que, além de motivadoras, buscam favorecer a articulação entre a teoria e prática, estimulando os estudantes a argumentarem sobre fatos, problemas ou situações desafiadoras.
Com o intuito de construir, em conjunto com os estudantes, um aprendizado dos conceitos básicos de termoquímica, como calor, temperatura e caloria, e associá-los as calorias dos alimentos, bem como conscientizar os estudantes sobre a importância de uma alimentação saudável e da análise de rótulos alimentares.
LOCAL DA REGÊNCIA
O Estágio de Regência foi realizado na E.E.B. Professor Laércio Caldeira de Andrada, localizada no bairro Campinas do município de São José. Ela oferece turmas de ensino fundamental e médio durante o dia, e também oferece turmas de ensino médio no período noturno. A escola tem uma infraestrutura ótima, pois passou recentemente por uma reforma, está muito bem pintada, tem ar condicionado nas salas, bebedouros nos corredores, banheiros bem cuidados, direção, laboratório de ciências, laboratório de informática, biblioteca, acessibilidade para pessoas com deficiência, em todo perímetro escolar, portando rampas, um elevador, corrimãos nas portas e também banheiros acessíveis.
O QUE É UM PCE?
O projeto criativo ecoformador (PCE) trata-se de uma metodologia criada por Torre e Zwierewicz em 2009, que vem colaborando para a incentivação de um ensino transdisciplinar nas diferentes etapas educativas. E tem como referencial norteador o paradigma ecossistêmico, o pensamento complexo, a transdisciplinaridade e a ecoformação.
Torre e Zwierewicz (2009) caracterizam o PCE como:
um referencial de ensino e aprendizagem baseado na autonomia, transformação, colaboração e busca do desenvolvimento integral da pessoa, a qual é estimulada a ter em conta o bem-estar pessoal, da sociedade e do ambiente; partem dos interesses dos estudantes e de sua realidade, transcendendo o conhecimento científico, por meio do desenvolvimento de atitudes colaborativas, solidárias e conectadas com a vida; estimulam uma prática educativa flexível e aberta às emergências que precedem sua aplicação e as que surgem durante seu desenvolvimento, considerando, entre elas, as relacionadas ao futuro da humanidade e do planeta; fomentam a resiliência dos estudantes e dos próprios docentes, que ressignificam seu pensamento enquanto ajudam a ressignificar o entorno.
Conforme Aguiar, Viella e Pereira (2017), o PCE trabalha “o ensino a partir da vida, voltando-se a esta com soluções projetadas no contexto de aplicação, por meio do auxílio de situações e recursos que vão além da simples reprodução do conhecimento científico.” Para facilitar o desenvolvimento do projeto e articulá-lo com os conceitos estabelecidos pela transdisciplinaridade, ecoformação e criatividade, o PCE é composto por organizadores conceituais. Que são eles: epítome, legitimação teórica e pragmática, perguntas geradoras, metas, eixos norteadores, itinerários, coordenadas temporais, avaliação emergente e polinização.
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